São intervenções os procedimentos realizados pelo obstetra que aceleram o processo do trabalho de parto e também são intervenções de protocolo aquelas realizadas no bebê pelo neonatologista e equipe pediátrica sem necessariamente trazer benefícios à saúde do binômio ou ainda sem respaldo científico. Para compreender melhor as intervenções na parturiente, é preciso compreender o cenário obstétrico brasileiro. Apesar da mulher ter direito a parir em local onde se sinta segura e poder optar, por exemplo, por viver um parto domiciliar ou um parto em casa de parto, se se enquadrar nos critérios adequadamente, mulheres são conduzidas a realizarem cirurgias cesáreas eletivas como via de parto principal e a passam por uma desnecesárea, ou seja, vivem uma cirurgia de médio porte sem indicação com embasamento científico, como explica o obstetra Jorge Kuhn em Obstetrícia Baseada em Evidências Científicas na Assistência ao Parto Vaginal, publicado no Manual de Orientação – Assistência ao Parto e Tocurgia, da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO, 2002), que a Medicina Baseada em Evidências busca provas científicas honestas para nortear as tomadas de decisões em saúde.
(http://www.taofeminino.com.br/gravidez/intervencoes-de-rotina-e-violencia-obstetrica-durante-o-trabalho-de-parto-s2083461.html)
Na avaliação do Ministério da Saúde, esses procedimentos não levam em consideração os aspectos emocionais e culturais das mães e podem colocar a vida da gestante e do bebê em risco. Segundo as novas diretrizes do Governo Federal para Humanizar o Parto normal, devem ser evitados:
Episiotomia (corte no períneo);
Uso do hormônio ocitocina para acelerar a saída do bebê;
Cesariana;
Aspiração do nariz e da faringe do recém-nascido;
Técnica conhecida como "manobra de Kristeller", quando se pressiona o útero da mulher para ajudar a expulsão da criança;
Uso do fórceps;
Lavagem intestinal antes do parto;
Raspagem dos pelos pubianos;
Rompimento da bolsa;
Corte precoce do cordão umbilical (os médicos deverão esperar de 1 a 5 minutos ou até cessar a pulsação).
(http://g1.globo.com/bemestar/noticia/governo-lanca-diretrizes-para-humanizar-parto-normal-e-reduzir-intervencoes.ghtml)
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- Category: Women’s health; Childbirth
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(Agim, Albania)